A cidade e o campo juntam-se, duas vezes por mês, à beira rio, em S. Martinho do Bispo. É num recinto vedado que acolhe as feiras dos 7 e dos 23 (correspondendo aos dias do mês).
É óbvio que a dimensão rural ainda é largamente dominante – com a venda de produtos agrícolas ou de utensílios e equipamentos para o cultivo da terra.
Mas, aos poucos, o certame ganha características de feira urbana, com roupa, muita roupa de marca de duvidosa autenticidade, mas também calçado, flores, mobiliário e outras bugigangas de casa.
A feira, diga-se, ganhou, com a abertura da alameda que passa junto do Instituto Superior Bissaya Barreto, a acessibilidade fácil e cómoda que a estrada do campo continua a não garantir.
Em causa, sobretudo, está o trajeto que liga a feira [dos 7 e dos 23] aos Casais, que serve tanto feirantes como compradores. Trata-se de um troço que a Junta de Freguesia de S. Martinho do Bispo considera estratégico e que, por isso, procura repor o pavimento com regularidade.
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