Seiscentos visitantes do Vale do Côa já visitaram o museu por um euro

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O presidente da Fundação Côa Parque admite que os residentes nos concelhos do Vale do Côa aderiram bem à iniciativa que proporciona visitas ao Museu do Côa (MC) nas tardes dos domingos e feriados por apenas um euro.

“Esta medida começou em junho e já tivemos mais de 600 visitantes oriundos da área de influência da Associação de Municípios do Vale do Côa”, disse à Lusa o presidente da Fundação Côa Parque, Fernando Real.

A associação de municípios engloba os concelhos de Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Meda, Pinhel, Sabugal, Torre de Moncorvo, Trancoso e Vila Nova de Foz Côa.

“As pessoas que querem visitar o museu apenas terão de apresentar na bilheteira um documento comprovativo de residência, que pode ser uma fatura de pagamento de serviços em que conste a identificação do beneficiário ou um outro documento habilitado para o efeito”, acrescentou.

Uma entrada normal no museu custa cinco euros por pessoa, considerando os responsáveis pela Fundação que este é um “desconto significativo e motivador” para os residentes da região.

Por outro lado, o MC tem já em funcionamento um restaurante e uma cafetaria, dois equipamentos que permitem aos visitantes desfrutar da gastronomia local e ao mesmo tempo conviver num espaço sobranceiro ao Alto Douro Vinhateiro.

Segundo o responsável, o objetivo é envolver a população local: “Com estas iniciativas, pretendemos que as pessoas da região sintam que o museu também é deles e por isso avançámos com estes dois projetos que estão a dar resultados”.

“No restaurante do MC é já possível acolher grupos de cerca de uma centena de pessoas e há já o registo de quatro casamentos efetuados naquela unidade de restauração”, frisou Fernando Real.

Desde a sua inauguração, em 30 de junho de 2010, já passaram mais de 73 mil visitantes pelo MC.

O museu é um projeto dos arquitetos portugueses Tiago Pimentel e Camilo Rebelo, foi construído com o objetivo de “divulgar e contextualizar” as gravuras e achados arqueológicos do vale do Côa, “o maior conjunto do mundo” de arte rupestre do Paleolítico, classificado pela UNESCO como Património da Humanidade, em dezembro de 1998.

O investimento efetuado na construção do MC rondou os 18 milhões de euros.

 

(Artigo da Agência Lusa

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