Buzinão e marcha lenta contra as portagens ‘entupiram’ trânsito no centro de Viseu

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O centro da cidade de Viseu foi esta sexta-feira ‘entupido’ por mais de meia centena de camiões de empresas de transportes da região e dezenas de veículos ligeiros integrados num buzinão e numa marcha lenta contra as portagens.

O protesto, organizado pela comissão de luta contra as portagens nas autoestradas ex-SCUT (sem custos para o utilizador) A23, A24 e A25, teve como epicentros as cidades de Viseu, Covilhã e Vila Real.

Em Viseu, o protesto circulou pela baixa da cidade, concentrando-se no Rossio e na Avenida António José de Almeida, tendo partido da Avenida da Europa.

Francisco Almeida, porta-voz da comissão, colocou como exigência “imediata” o regresso das isenções que permitiam aos residentes nas regiões atravessadas por estas três vias 10 viagens grátis e que o Governo extinguiu no início do mês, substituindo o regime de pagamento por descontos de 15% ou que podem ir até 25% no período noturno para as empresas.

As dezenas de veículos que integraram este protesto, geraram no centro da cidade, além de um barulho ensurdecer, com destaque para as buzinas dos camiões, o caos no trânsito, apesar de a polícia ter deslocado mais de uma dezena de agentes para assegurar a fluidez do tráfego.

Pouco antes de o buzinão terminar, com o trânsito quase parado nas artérias centrais da cidade, o porta-voz da comissão disse à Lusa que este foi “o maior protesto realizado contra as portagens” em Viseu.

“Um enorme protesto, nunca foi visto um buzinão como este em Viseu. Esperamos que o Governo possa retirar um ensinamento deste dia”, apelou.

Para Francisco Almeida, o essencial é que o Governo “perceba que está a destruir a economia destas regiões, a criar desemprego e a erguer obstáculos para quem aqui vive quando a interioridade já é, em sim, uma tremenda desvantagem”.

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