Extinção da Fundação Côa Parque pode levar à perda de fundos comunitários

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A Associação Territórios do Côa (ATC) manifestou-se contra a decisão do Governo em extinguir a Fundação Côa Parque, justificando a posição com a eventual perda de financiamento a projetos já candidatados a fundos comunitários.

“Esta decisão do Governo, em extinguir a Fundação Côa Parque (FCP), foi prematura e poderá inviabilizar algumas ações já programadas, algumas delas, com fundos comunitários aprovados e não podemos correr esse risco”, disse Dulcineia Catarina Moura, coordenadora da ATC.

A tomada de posição foi dada a conhecer no decurso das Jornadas Europeias do Património, subordinadas ao tema “O Futuro da Memória”, que amanhã terminam na região do Vale do Côa e Parque Natural do Douro Internacional.

A responsável, no entanto, diz-se confiante, acrescentando que a decisão tomada ainda poderá ser “reversível”.

“O processo passa por encontrar uma solução ou um novo modelo para a gestão do Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC) e do Museu do Côa (MC), que venha a viabilizar os projetos já aprovados para a região do Vale do Côa”, disse a responsável.

Dulcineia Catarina Moura apela também à apresentação de “um novo modelo de gestão” da FCP, ainda no decurso do período de contestação da proposta de extinção das Fundações.

“O novo modelo de gestão tem de aparecer rapidamente para ser possível retomar as ações planeadas”, concluiu.

A ATC abrange uma dezena de concelhos dos distritos Bragança e da Guarda, que se estendem do Sabugal a Bragança.

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