A reinvenção do malabarismo na reabertura do Teatro Viriato

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A nova temporada do Teatro Viriato, em Viseu, abre com uma oportunidade única de ver em Portugal, pela primeira vez, uma companhia que tem estado na vanguarda do novo circo, reinventando o conceito de malabarismo, enquanto disciplina artística. “Smashed” (14 e 15 de setembro) é o título do espetáculo, inspirado propositadamente no universo de Pina Bausch e que rompe com as convenções da manipulação de objetos.

De acordo com uma nota do Teatro Viriato, no mesmo fim de semana abre ao público a exposição “Todos os fantasmas usam botas pretas” (14 setembro a 15 de dezembro), produzida pelo Teatro Nacional S. João (TNSJ). A exposição reúne as fotografias de cena que João Tuna resgatou dos palcos do TNSJ entre 1996 e 2009.

Entretanto, encontram-se já abertas as inscrições para K Cena – Projeto de Teatro Jovem (até 8 de outubro), fundado pelo Teatro Viriato depois de vários anos a participar no PANOS, da Culturgest. Depois da primeira edição centrada apenas em Viseu, este ano, o projeto evoluiu para um novo formato, tendo sido alargado também a Cabo Verde e a Salvador da Bahia, no Brasil. Os parceiros são o Mindelact, através do encenador João Branco, e o Teatro Vila Velha de Salvador, através do encenador Márcio Meirelles.

“Smashed” é um espetáculo de novo circo, com direção de Gandini Juggling (GB), em cena sexta-feira e sábado, às 21H30, no Teatro Viriato. Os preços dos ingressos para o espetáculo – destinado a todo o público a partir dos cinco anos – são os seguintes: B (7,5 a 15 euros), jovem (cinco euros). O Espaço Criança estará disponível.

Em palco, nove performers, nove cadeiras, muitas maçãs e uma variedade enorme de peças de louça ocupam o espaço num jogo constante, que rompe com as convenções da manipulação de objetos e procura chegar ao lado negro das relações humanas, cruzando o novo circo, o teatro e a dança. Neste desfile de cenas cinematográficas inspiradas, propositadamente, no universo de Pina Bausch, o público é confrontado com um mundo subjetivo, onde a realidade é violentamente deformada para provocar emoções fortes e transmitir, de modo singular, os humores e pontos de vista dos intérpretes.

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