“O molhe norte revitalizou uma zona muito boa para o bodyboard” (com som)

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A que se deve a proliferação de provas e atividades de desportos de ondas na Figueira da Foz?

Estes desportos já existem há várias décadas na Figueira da Foz. A Associação de Bodyboard Foz do Mondego é a associação da modalidade mais antiga do país. A evolução natural das modalidades e o trabalho da associação levam-nos a ter provas nacionais e europeias na cidade. A nossa associação quer estas provas, pelos atletas e para ajudar o turismo local.

As condições existentes na cidade respondem à procura?

Faltam infraestruturas no setor da hotelaria para este tipo de turismo, infraestruturas de praia e uma visão mais acentuada. Apesar dos tempos de crise, podem ser feitas coisas com pouco dinheiro. Não obstante isso ser importante, o principal para nós são as ondas.

De que forma o prolongamento do molhe norte afetou a onda do Cabedelo?

A onda do Cabedelo não tem a mesma qualidade, mas continua lá. Se antes dava 300 vezes por ano, agora dá 250. Há realmente falta de areia a sul, mas o prolongamento do molhe norte veio revitalizar uma zona muito boa para o bodyboard, junto ao molhe, apesar de ser extremamente perigosa.

Na Figueira da Foz existem mais bodyboarders ou surfistas?

Não queria ir por aí. Existe uma maior família no bodyboard, com cerca de 300 elementos. Temos mais federados, uma escola com 50 crianças, durante todo o ano.

Considera que o vento está a ser subaproveitado na Figueira, em termos desportivos?

Existe um olhar desconfiado em relação ao vento da Figueira da Foz. Há desportos de ondas que precisam do vento (windsurf e kitesurf). Mas a Figueira não é dos sítios do país com mais vento. Não tem tanto como o Guincho ou Caminha, onde já existe uma indústria à volta dos desportos de onda que precisam de vento.

Entrevista pode ser ouvida na íntegra no programa “Clube Privado” da Foz do Mondego Rádio (99.1FM), às 19H00 de sexta e de sábado e às 22H00 de domingo, e em www.asbeiras.pt.

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