O roubo de obras de arte de capelas, igrejas e conventos continua a ser uma dor de cabeça para os padres das respetivas paróquias, bem como para o Secretariado Nacional dos Bens Culturais da Igreja (SNBCI) e para a Polícia Judiciária (PJ).
Aliás, desde o início deste ano que ambas as instituições referidas desenvolvem bases de dados específicas sobre as peças desaparecidas, com a PJ a constituir uma secção especializada há mais de uma década.
A imagem de Nossa Senhora furtada há três anos da Capela de Nossa Senhora dos Milagres, Retorta, Miranda do Corvo, é um desses exemplos. Aliás, ao longo da última década os ladrões não deram tréguas a esta escultura sacra, com cerca de 80 centímetros de altura, uma vez que já antes haviam furtado a imagem do “menino” e a coroa desta Senhora dos Milagres.
Na mesma altura outras três imagens de santos foram furtadas da mesma capela, cujas investigações transitaram para a PJ de Coimbra, sem resultados.
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