A campanha solidária, lançada pelos Bombeiros Voluntários de Coimbra, continua a estar aquém das expetativas da corporação. “As pessoas têm aderido, mas não é o suficiente”, admitiu o presidente da Associação Humanitária.

João Silva mostrou-se triste por, após o grito de desespero lançado há duas semanas, a cidade não ter respondido ao nível da importância que a corporação tem. “O trabalho desenvolvido pelos voluntários são pouco reconhecidos na cidade”, lamentou o responsável, ao ponto de questionar quais as razões que levaram a cidade “a abandonar uma instituição tão antiga e que tanto faz por Coimbra”. Por exemplo, João Silva lembrou que “nesta altura de férias, as pessoas abandonam os seus lares e deixam-nas nas mãos dos bombeiros”.

Sobre o futuro, o presidente da associação humanitária está a contar com a ajuda da Câmara de Coimbra. “Já foi acordado um montante para ajudar a fazer face às despesas dos bombeiros”, afirma. Até porque, para a associação, o mais importante neste momento é fazer com que não haja problemas operacionais para conseguir efetuar os trabalhos, “pois é triste ver os voluntários mal equipados”.

Desta forma, e porque a esperança é a última a morrer, João Silva renovou o apelo aos cidadãos de Coimbra para doarem cinco euros à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Coimbra. Só assim, a corporação poderá pagar as despesas de combustível, água, luz, equipamento e salários.

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