Sindicatos ignoram ministro e a greve dos médicos mantém-se

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As duas organizações sindicais que convocaram a greve dos médicos para quarta e quinta-feira anunciaram que “não existem as mais elementares condições” para participar no encontro que o ministro da Saúde esperava para este domingo.

“Não existem as mais elementares condições” para se poder concretizar qualquer reunião negocial” antes do protesto”, referiram.

Em comunicado conjunto, o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) acusam o ministro da Saúde de “introduzir novos e graves fatores de conflitualidade ao ameaçar com a requisição civil dos médicos face a uma greve que respeita todos os parâmetros legais e constitucionais e que assegura integralmente todos os serviços mínimos em vigor”.

“Afirmar publicamente a vontade de negociar e ao mesmo tempo ameaçar os seus interlocutores sindicais é um comportamento que não é admissível e não é suscetível de qualquer transigência”, lê-se no comunicado do SIM e FNAM.

Hoje, fonte do gabinete do ministro da Saúde disse que o Ministério da Saúde esperava que se realizasse uma reunião com estas estruturas sindicais, com vista à não realização da greve.

“As duas organizações sindicais sempre mostraram um efetivo e sério empenhamento negocial e foi o Ministério da Saúde que durante meses desrespeitou todos os anteriores compromissos nessa matéria e, formalmente, rompeu as negociações”, alegam os sindicatos.

A greve dos médicos, convocada pelo SIM e a FNAM e com o apoio da Ordem dos Médicos, está agendada para quarta e quinta-feira, estando prevista para o primeiro dia do protesto uma manifestação de clínicos vestidos com a bata branca frente ao Ministério da Saúde.

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