Sem um registo exaustivo do território há particulares que ficam com terrenos do Estado

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Portugal precisa de um levantamento cadastral, para que se possam conhecer com rigor os limites exatos das propriedades e das localidades, o que não acontece atualmente, defendeu o geógrafo Rio Fernandes.

Na região Centro, existe, por exemplo, um caso fronteiriço que permanece por esclarecer. É o que se passa em Casas Novas, uma aldeia de Soure encravada em território de Ansião, numa disputa esquecida pelas gentes mas que ainda causa episódios caricatos.

Por estas e por outras é que “há um trabalho que está por fazer, que é o levantamento cadastral, o levantamento das propriedades das pessoas”, alerta o geógrafo, explicando que, sem um registo oficial das propriedades das pessoas, é fácil alguém registar em seu nome propriedades que ninguém sabe de quem são.

“Muitas vezes, quem perde mais com isto é o Estado, porque o Estado muitas vezes é que não sabe qual é a sua propriedade e então os privados vão-se apropriando aos poucos de espaços que são de nós todos, mas que nós acabamos por ter mal defendidos”, disse.

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