A Reforma da Administração Local passou ao lado de Maiorca?
Felizmente, passou. A primeira versão do Livro Verde contemplava a extinção da freguesia, mas logo nos manifestámos contra; não só devido ao número de habitantes, mas principalmente devido à sua história.
O Largo da Feira Velha vai ser requalificado durante o atual mandato?
A esperança é a última coisa a morrer… O executivo municipal tem feito um esforço enorme para o projeto avançar. Espero que a obra tenha início ainda este verão e que possa estar concluída até ao final do mandato.
A Findagrim este ano vai ser afetada pela crise?
Perante a crise, dou-me como satisfeito por repetir o número de expositores (100) e de visitantes (20 mil) do ano passado. Neste momento, temos confirmados 70 expositores. (…) O preço da entrada deverá passar de um para dois euros, porque a feira tem de ser autossuficiente. Por outro lado, vamos ter vários artistas de renome nacional. O orçamento da Findagrim para 2012 é de cerca de 70 mil euros.
Que diagnóstico faz da saúde financeira da junta?
A junta mantém as principais dívidas (herdadas do anterior executivo). Ainda devemos mais de 50 mil euros a fornecedores. Temos tentado pagar, mas não conseguimos.
Quando é que o Paço de Maiorca reabre como hotel?
Este processo é da responsabilidade da Câmara da Figueira da Foz. Ambicionamos que, a qualquer momento, as obras sejam concluídas e que a unidade hoteleira possa abrir, mas não posso avançar datas porque as desconheço.
Vai recandidatar-se ao segundo mandato?
Se as eleições fossem agora, não me recandidatava. Este desafio foi para quatro anos, não foi feito para oito nem para 12. Por muito que eu queira dar aos outros, tenho de pensar na minha vida profissional, e neste momento não tenho condições para corresponder a mais um mandato. Certamente não irei recandidatar-me.
Esta entrevista pode ser ouvida na íntegra em www.asbeiras.pt, a partir das 19H30 de hoje, e no programa “Clube Privado” da Foz do Mondego Rádio (99.1FM), às 19H00 de hoje e de amanhã e às 22H00 de domingo.