As eleições no PS/Coimbra: a liberdade e a democracia

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Luís Vilar

Nos dias que correm, com as incertezas que todos sentimos na saúde, na educação, no emprego e noutros aspectos, na verdade, a Liberdade e o Regime Democrático são bens que não devemos abdicar, diria até, pelos quais deveremos lutar sempre com todas as nossas forças.

O contrário é o totalitarismo, a arrogância e o degradar das condições de vida dos cidadãos.

Vem isto a propósito das eleições internas que o PS/Coimbra, tal como em todos os distritos, vai realizar no próximo mês de Junho nas secções, nas concelhias e nodistrito.

Como em Democracia a alternância é uma das regras essenciais, começo, naturalmente, por saudar todos os militantes que se vão candidatar nos diversos patamares das estruturas do PS.

Apesar de ter abandonado a vida político-partidária activa em 2008, recordo-me que nunca me candidatei a nenhum cargo interno sem que não tivesse tido opositor ou opositores.Mais, em 2003, e pela primeira vez na história dos partidos políticos, disputei uma eleições em que participaram 4 candidatos.

Sendo o PS o mais livre dos partidos políticos portugueses, na minha opinião é claro, mal seria que existissem candidatos sem alternância.

Daí a saudação a todos que se candidatam, que pretendem dar o seu melhor para servir o PS, o que para mim, só pode significar servir as pessoas, uma vez que o poder pelo poder, em democracia é efémero e não nos leva a lado nenhum.

É evidente que alguns militantes mais nervosos, interrogam-se sobre o que andará este ou aquele a fazer, porque não surgem mais pessoas nas acções, porque não escrevem mais vezes. Enfim, é normal este nervosismo, mas também demonstra alguma falta de consistência e/ou estratégia política, uma vez que no final dos actos eleitorais internos, permaneceremos todos fiéis à Declaração de Princípios e Estatutos do PS.

Por isso mesmo, hoje, dou-me lindamente com todos os meus camaradas que a mim se opuseram e que, cada um à sua maneira, continuam a ter uma forte participação activa em diversas áreas que não a política.

Como não poderia deixar de ser, nunca fugi ao combate de ideias e muito menos ao combate eleitoral, daí que tenha uma posição sobre o apoio a este ou aquele candidato.

Quem comigo continua a conviver, sabe que em 2009, logo a seguir às eleições para o Parlamento Europeu, defendi e conversei com o então presidente da Federação, Victor Baptista, entre outros, no sentido de podermos apoiar um candidato mais jovem, que era exactamente o Pedro Coimbra, uma vez que o então Governo socialista, na minha opinião, tinha cometido dois erros de palmatória: a descida do IVA e o aumento dos funcionários públicos.

Passados uns tempos, verifiquei que o Pedro Coimbra era o presidente adjunto da Federação e, como não poderia deixar de ser, remeti-me ao silêncio.

Como se depreende apoio sem reservas, e nem sequer foi preciso pensar muito para reconhecer que o Pedro Coimbra é o candidato melhor posicionado para levar o PS a bom porto.

Por diversos motivos.

Desde logo, porque no último acto eleitoral distrital criaram-se rupturas internas que não são fáceis de superar e, só o Pedro Coimbra, tem condições para unir os socialistas do distrito.

O Pedro Coimbra tem vida própria e profissão para poder afirmar a Federação de Coimbra, com completa independência em relação às lideranças nacionais.

É um excelente quadro político com experiência aos mais diversos níveis interna e externamente, tendo começado muito novo na JS, onde desempenhou as funções de presidente da Distrital.

O Pedro Coimbra, para mim, consegue aliar a sagacidade política, respeitando os valores da lealdade, solidariedade e respeito por todos, mesmo em relação aos que se lhe opõem.

Por fim, mas não menos importante, representa uma nova geração do PS/Coimbra, sabendo respeitar o passado, para fazer ainda mais e melhor.

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