António Amorim da Costa

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José Ribeiro Ferreira

A Assembleia de Representantes (28.4.2012), expressou o seu reconhecimento a António Amorim da Costa, um Professor e investigador reconhecido no país e no estrangeiro e um homem solidário que, como membro do Conselho de Administração da Fundação Rotária Portuguesa, tantos processos de Bolsas a estudantes analisou.

Nascido em Gondomar (30. 6. 1939), António Marinho Amorim da Costa tira o curso Filosofia e Teologia (1964) e licencia-se depois em Química na Universidade de Coimbra (1970). Entra para a docência universitária, em que foi Assistente (1970), até se doutorar em Química-Física Molecular na Universidade de Southampton (1976); foi Professor Auxiliar (1976 a 1979) e Professor Associado (1980 a 1997); fez Provas de Agregação (1982) e toma posse de Professor Catedrático do Departamento de Química da Faculdade de Ciência e Tecnologia (1997); onde leciona até se jubilar em 2009 e onde se tornou Professor e cientista conceituado.

O seu currículo, de qualidade científica, é também vasto: contam-se em mais de duzentos os trabalhos de que é autor ou coautor, publicados em livro, colectâneas e revistas científicas da especialidade, nacionais e internacionais. Na sua atividade científica sempre doseou a investigação entre a sua especialidade específica de Química-Física Molecular e a investigação na área da História e Filosofia das Ciências – e a obra quase se reparte-se equitativamente, quanto ao número, por uma e outra dessas áreas.

Amorim Costa entrou para o Rotary Club de Coimbra em Novembro de 1982 e nele foi exercendo vários cargos e tarefas, ao longos dos anos, em especial o de Secretário ( 1984/1985, de Presidente ( 1987/1988, entre outros. Assíduo e empenhado – pode com verdade afirmar-se que tem cem por cento de assiduidade às reuniões –, sempre o Clube teve a sua palavra segura, esclarecedora, positivamente crítica.

Não é apenas a sua dedicação ao Rotary Club de Coimbra e a atividade que nele exerceu e exerce que distingue Amorim Costa. É também o seu empenhamento em prol do Movimento Rotário em geral, o seu trabalho solidário de servir os outros.

E como se não chegasse e fora pouco, eleito para o Conselho de Administração da Fundação Rotária Portuguesa (12. 11. 1988), aí serviu com zelo – e quase ia a dizer paixão –, durante 22 anos (1. 7. 1989 a 30. 6. 2011), com o pelouro de Secretário e do Serviço de Bolsas e Prémios Escolares, cujos processos analisava com cuidada atenção e humanidade. E quantos não lhe devem algo da formação que obtiveram. Foram muitas horas e muita dedicação dispensadas à Fundação Rotário Portuguesa, que representou junto de vários Clubes e em diversas reuniões. E serviu-a sempre de forma gratuita, como aliás acontece com os demais membros do Conselho de Administração.

É assim António Amorim da Costa, um rotário que segue na íntegra o lema de Paul Harris de servir, de dar-se antes de pensar em si. E também um Professor conceituado e um homem solidário.

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