Hospital da Figueira da Foz não tem carência de enfermeiros no serviço da urgência

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O presidente do Conselho de Administração do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) recusou que “em condições normais” existam carências no número de enfermeiros que prestam serviço na urgência.

A questão da alegada insuficiência do número de profissionais de enfermagem no serviço de urgência do HDFF foi suscitada numa reunião entre o conselho de administração da unidade hospitalar e o Bastonário da Ordem dos Enfermeiros, Germano Couto.

“O que entendemos e entende a direção de enfermagem é que o número de enfermeiros [nove por cada turno da manhã e tarde e cinco à noite] é suficiente em condições normais”, disse hoje aos jornalistas o presidente do conselho de administração do HDFF, Adriano Rodrigues

De acordo com o médico, existiu um “período crítico” de maior afluência de doentes às urgências hospitalares (adultos e pediatria) em fevereiro que determinou “uma necessidade acrescida” de recursos.

“Provavelmente houve algumas insuficiências [de serviço] mas com um afluxo que duplica quase o número de urgências, com mais de 30 doentes no corredor, é difícil fazer uma prestação ótima, se calhar faz-se uma prestação que é suficiente”, assumiu.

O hospital, frisou, procurou superar as necessidades dentro do quadro de profissionais que ali prestam serviço.

“Há um conjunto de limitações terríveis no atual momento do país que determinam uma diminuição acentuada de custos. Não é possível contratar pessoas temporariamente para virem suprir faltas, tem de ser o próprio hospital, na sua estrutura a resolver o problema”, explicou Adriano Rodrigues.

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