A greve geral em Coimbra está a afetar, tal como no resto do país, o serviço de transportes públicos ferroviário e rodoviário.

A adesão à greve na saúde e educação é menor, a rondar, segundo os sindicatos, entre os 50 e os 60 por cento.

A imagem simbólica desta greve em Coimbra é, por agora, a Estação Ferroviária Coimbra A (Estação Nova), onde as portas de entrada da fachada estão encerradas ao público. António Moreira da União de Sindicatos de Coimbra (USC/CGTP-IN) esclareceu que “não se realizaram nem partidas nem chegadas das estações de Coimbra, à exceção de um comboio que tinha como horário de saída as 6H33, que partiu quase uma hora depois devido à ação do piquete de greve”.

Nos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos (SMTUC), a adesão é muito inferior a outras greves, uma vez que é o próprio sindicato que regista uma adesão de 65%, tendo saído meia centena de autocarros logo pela manhã. Ainda segundo os números da USC, no grupo rodoviário Transdev, A Rodoviária Beira Litoral (RBL) regista uma adesão de 80% e a ETAC (Cantanhede), 88%.

A recolha de lixo também está a sentir fortemente os efeitos da paralisação, mas nas escolas não há registo de qualquer estabelecimento de ensino encerrado por falta de pessoal auxiliar ou de docentes, embora 24 escolas do distrito estejam sem serviços de refeições.

Nos hospitais, a adesão à greve dos enfermeiros no turno da noite a nível nacional ronda os 50 por cento, de acordo com o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP). No Hospital Pediátrico de Coimbra não ultrapassou 16%. O pessoal auxiliar dos hospitais de Coimbra aderiu a 80% nas urgências dos HUC e a 100% no Hospital dos Covões, adiantou António Moreira. No internamento, a paralisação do pessoal auxiliar terá ficado abaixo dos 70%.