A CGTP defendeu hoje (12) a revisão urgente do salário mínimo nacional (SMN), fixando esta remuneração em 515 euros com efeitos retroativos a janeiro de 2012.
A Comissão executiva da CGTP debateu hoje uma proposta de aumento do SMN que prevê uma evolução plurianual de modo a chegar aos 600 euros em 2013.
“A CGTP vai tentar encontrar uma fórmula que seja mobilizadora para se conseguir o aumento do Salário Minimo Nacional, que é auferido por cada vez maior número de trabalhadores e está associado a cada vez mais situações de pobreza”, disse à agência Lusa Armando Farias da Comissão executiva da Intersindical.
O aumento do Salário Mínimo Nacional integra a Carta Reivindicativa aprovada pela central sindical no seu último congresso, realizado em janeiro em Lisboa.
De acordo com dados da CGTP cerca de 11 por cento dos trabalhadores ganham o SMN.
A central sindical reivindicou a instituição do SMN de 500 euros antes do final de 2011 mas tal não aconteceu, apesar de o valor estar previsto no acordo de concertação social de 2006, que definiu aumentos graduais para 5 anos.
O SMN, que não foi aumentado em janeiro como é habitual, é atualmente de 485 euros.
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