Belmonte: Receita dos museus cresceu 13 por cento em 2011

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A receita da rede municipal de museus de Belmonte cresceu 13 por cento em 2011 comparativamente ao ano anterior, disse esta quinta-feira o presidente da autarquia, Amândio Melo.

Dos 85 mil euros de “valor real cobrado aos visitantes em 2010, o município cresceu para 97 mil em 2011”, de acordo com as contas finais agora divulgadas.

Os números “são surpreendentes até para mim”, disse o presidente da Câmara Municipal, sublinhando o sucesso dos museus da vila: “quando tudo está a bater no fundo, as visitas a esta rede num sítio detrás de serras estão a crescer”.

Foram cerca de 100 mil os visitantes pagantes que no ano de 2011 se deslocaram aos museus de Belmonte, onde os museus Judaico e à Descoberta do Novo Mundo são os mais visitados.

O primeiro alberga peças únicas ligadas à história da Comunidade Judaica de Belmonte, que manteve as tradições em segredo durante séculos e é hoje uma das mais antigas do mundo, com uma sinagoga ativa que, aos sábados, recebe dezenas de membros.

No espaço dedicado às descobertas, várias salas interativas explicam, através de aplicações multimédia, a descoberta do Brasil por Pedro Álvares Cabral, natural da vila.

O Ecomuseu do Zêzere, o Museu do Azeite e o Centro de Interpretação da Igreja de Santiago, que inclui o Panteão dos Cabrais, completam a rede de espaços museológicos da vila.

Para além dos visitantes portugueses, os franceses, espanhóis e brasileiros estão no topo da lista.

Segundo Amândio Melo, as receitas fazem da Empresa Municipal de Belmonte, dedicada à promoção do concelho, “uma organização sustentável, com sete funcionários qualificados, na qual a Câmara já não põe dinheiro há vários anos”.

O autarca disse acreditar que o turismo representa uma nova área de desenvolvimento local e exemplificou com o aumento dos estabelecimentos de restauração nos anos, de seis para 16.

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