Recenseamento da prática dominical na diocese de Viseu

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A diocese de Viseu está a promover nas suas várias paróquias um recenseamento para saber quantas pessoas participam nas missas dominicais e tentar perceber como é acolhida a mensagem transmitida aos cristãos.

“A diocese tem como missão o anúncio do evangelho e ir propor a todos as pessoas a mensagem de Jesus. Naturalmente que interessa muito sabermos como é que esta proposta está a ser acolhida e respondida”, justificou à Lusa o bispo de Viseu, Ilídio Leandro. Desta forma, acrescentou, será possível perceber “quais as zonas em que é necessário investir mais”, como, por exemplo, nas crianças, nos jovens, nos adultos ou nos idosos.

“É muito importante para a evangelização nós sabermos, em cada arciprestado, em cada local, em cada freguesia, como é que está a ser recolhida, observada e vivida a mensagem” transmitida sobretudo nas celebrações de fim de semana, sublinhou. O recenseamento será feito através de um boletim entregue aos presentes nas missas, no período após as leituras, não sendo preciso escrever, apenas fazer um recorte nas opções que se lhes adequem.

Segundo o prelado, a idade, o sexo e se está na paróquia onde vive são alguns dos dados recolhidos, que posteriormente serão tratados “para se poder ter uma radiografia o mais completa possível da diocese”.

O recenseamento da prática dominical tem sido feito aquando os Censos, o que estava previsto acontecer em 2011. “Porém, a Conferência Episcopal achou que nesta década deveria privilegiar um recenseamento qualitativo das razões pelas quais os cristãos acreditam e frequentam as práticas dominicais”, explicou Ilídio Leandro.

A diocese de Viseu, “porque está em Sínodo e quer aproveitar todos os elementos para se conhecer, reprogramar e renovar, entendeu que, para além do qualitativo que é da responsabilidade da Conferência Episcopal”, deveria avançar já com este recenseamento.

“Achou que deveria também ter neste conhecimento do quantitativo da prática dominical um elemento para depois fazer o seu estudo e promover uma reorganização e uma prática que será tomada a partir do encerramento do Sínodo”, acrescentou.

Os párocos têm oito dias para entregar os boletins, devendo os dados ficar compilados até ao final de fevereiro.

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