Se não chover no território continental até 6 de março, como prevê o Instituto de Meteorologia, completam-se nessa data 50 dias secos, um longo período de céu limpo como não há memória.
Se é verdade que a pecuária e a agricultura (especialmente as plantações de cereais) já sofreram prejuízos irremediáveis, pelo contrário, nem o abastecimento de água, nem o fornecimento de eletricidade estão em risco.
A capacidade de armazenamento das barragens continua no verde, com especial destaque para as albufeiras da bacia hidrográfica do Mondego, que ainda retêm mais 17,5 por cento de água do que no ano passado e mais 12 por cento do que a média para esta época do ano.
Isto deve-se ao facto das albufeiras terem tido “um bom encaixe no ano anterior”, explica António Miranda, coordenador do Núcleo de Gestão de Empreendimentos do Instituto da Água (INAG) e membro da Comissão de Gestão de Albufeiras.
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