O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde, Fernando Almeida, lamentou que a entrada em funcionamento da Unidade de Cuidados Continuados Integrados de Longa Duração prevista para hoje (segunda-feira) não se tenha concretizado.
Segundo Fernando Almeida, desde há uma semana que estava prevista para hoje “a abertura operacional da Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) de Longa Duração, com a sua integração na Rede Nacional de Cuidados Continuados”, uma garantia que tinha sido dada pela Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) “e divulgada até a outras entidades”.
No entanto, cerca das 16H00 de sábado, a ARSC comunicou à Santa Casa da Misericórdia de Mangualde que a “abertura estava ainda comprometida, alegadamente, por ainda não estarem despachadas as verbas destinadas à sustentação do referido funcionamento”, contou.
Instalada no antigo hospital de Mangualde, a UCCI representa um investimento de 2,7 milhões de euros e terá 38 camas de longa duração, criando 45 postos de trabalho diretos.
As obras já ficaram concluídas a 05 de dezembro, tendo a Misericórdia apelado à celeridade da sua entrada em funcionamento.
“Assim sendo, não resta senão à Santa Casa da Misericórdia de Mangualde entrar novamente em situação de espera”, lamentou o provedor, realçando que esta situação impossibilita a unidade de receber os doentes idosos que estão à espera no hospital, nos domicílios ou outras proveniências.
Por outro lado, esta situação “continua a tornar inaproveitáveis os custos de manutenção diária estrutural, para além de adiar as expectativas de emprego dos prometidos colaboradores”, acrescentou, fazendo votos para que “seja em breve resolvida”.
Contactada pela agência Lusa, fonte da ARSC informou que, “à data de hoje, ainda não se encontravam devidamente reunidos os pressupostos legais” para a abertura da Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde.
No entanto, acrescentou que a abertura “deverá acontecer a curto prazo”.
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