As obras de construção do novo pavilhão do hospital da Guarda, em fase de conclusão, estão “praticamente paradas” devido ao atraso no pagamento de verbas comunitárias, disse à Lusa fonte da administração.
Segundo Fernando Girão, presidente cessante do conselho de administração da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, está em causa o pagamento de oito milhões de euros ao consórcio da obra.
Girão explicou que a situação foi originada pela reformulação do processo de candidatura devido ao aumento da comparticipação do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), que era de 70 por cento e passou para 80 por cento.
“Essa majoração obrigou a uma remodelação completa em termos da candidatura”, incluindo o próprio “plano de negócio”, levando a um atraso no pagamento das faturas relativas às obras executadas nos meses de setembro e outubro, justificou, acrescentando que estão também em causa os processos relacionados com a importação dos equipamentos para o novo bloco do Hospital Sousa Martins (HSM), dado que as empresas estão à espera de um “afluxo de capital” que permita pagar as encomendas.
Fernando Girão indicou que “no final desta semana” deverão ser desbloqueados “cinco milhões de euros” que irão permitir retomar os trabalhos de conclusão do novo pavilhão do HSM.
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