Para que a administração oral de insulina possa vir a ser uma realidade terapêutica para a diabetes, a comunidade científica tem dois grandes desafios: garantir a proteção da insulina em ambiente gastrintestinal e conseguir que atravesse o epitélio intestinal (barreira teoricamente impermeável à passagem de moléculas como a insulina).
Uma tecnologia farmacêutica desenvolvida por uma equipa internacional de investigadores, coordenada pelos portugueses António Ribeiro e Francisco Veiga, da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra (UC), já garantiu a proteção em ambiente gástrico e uma passagem de insulina através do epitélio intestinal de ratos acima de 30 por cento, um nível de biodisponibilidade sem precedentes.
Passo de gigante para o transporte de insulina, o investigador da UC adverte que terão de ser feitos “novos estudos, para mostrar quais foram os mecanismos que permitiram aquela passagem”.
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