“Se quem estiver comigo assim entender, serei candidato à Concelhia do PSD”

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Foto de Pedro Cruz

 

Onde param os TSD da Figueira da Foz?

Os TSD são uma estrutura reduzida e, essencialmente, apoiam o PSD, a nível local e distrital. A parte da luta sindical é feita através da UGT.

Aderiram à greve geral?

Formalmente, não tenho conhecimento se aderiu, mas houve dirigentes dos TSD que aderiram. (…) Os TSD locais, apesar de não terem visibilidade, fazem o seu trabalho. Temos casos na Figueira da Figueira que se fossem resolvidos poderiam solucionar situações de desemprego. Por exemplo, os Estaleiros Navais do Mondego e United Resins. Esta última, se avançasse rapidamente poderia criar mais postos de trabalho. Estes dois casos serão levados por mim ao conselho nacional dos TSD.

Vai recandidatar-se ao cargo?

Se as pessoas que me acompanham quiserem que eu continue, possivelmente recandidatar-me-ei.

É candidato à Concelhia do PSD?

Nunca entendi uma candidatura como algo de pessoal: conheci membros do partido que o fizeram e deram-se mal. Uma candidatura tem de ser o projeto de um grupo. Se os projetos que aparecerem forem de continuidade dos mesmos atores e das mesmas políticas dos últimos cinco anos, não estarei com eles. Se o grupo que estiver comigo assim decidir, serei candidato.

O atual líder (Lídio Lopes) tem condições para se recandidatar?

Lídio Lopes faz um trabalho esforçado, abnegado – é um elemento que o partido tem de ter em conta – , mas carrega os últimos tempos autárquicos às costas. Penso que não tem condições para se recandidatar. Se eu estivesse no lugar dele, não seria candidato.

Foi o PS que ganhou as eleições autárquicas ou o PSD que as perdeu?

Foi o PSD que as perdeu. Até os vencedores reconhecem isso. Se o PSD não estivesse tão debilitado, teria ganho as eleições. Duarte Silva, como eu defendia, não devia ter sido o candidato.

Concorda com a Reforma da Administração Local?

Penso que as pessoas estão a eduzir a Reforma da Administração Local à agregação das freguesias. Se quisermos fazer uma reforma administrativa, deve pegar-se também nas câmaras.

Esta entrevista pode ser ouvida na íntegra no programa “Clube Privado” da Foz do Mondego Rádio (99.1FM), às 19H00 de sexta e de sábado e às 22H00 de domingo.

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