Condicionado pelo Plano de Saneamento Financeiro (PSF), pelas medidas de austeridade e pelas restrições ao crédito, o orçamento para 2012 que a maioria relativa socialista submete amanhã (20) a aprovação, na reunião de câmara, “é o orçamento possível”. Quem o diz é João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS.
O documento, suportado por 51,6 milhões de euros, encerra “um grande trabalho de contenção e rigor imposto pelo PSF e pelo pacote de austeridade”, acrescenta. No entanto, João Ataíde garante que não quer abdicar de um conjunto de projetos cofinanciados.
Projetos esses que “empolam as contas orçamentais”, quer pelo lado da receita, quer pelo lado dos investimentos, salvaguarda o autarca.
O serviço da dívida da autarquia é um glutão que “absorve grande parte da disponibilidade orçamental (cinco milhões de euros)”, reconhece João Ataíde.
2 Comments