Entrámos num novo ciclo

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Luís Santarino

Agora, temos a certeza absoluta. Entrámos num novo ciclo.

A situação a que chegou Portugal será talvez, única na Europa. Parece-me que nenhum dos países em crise terá tantos “vigaristas por metro quadrado”!

É um axioma; não carece de demonstração!

Claro que nas próximas semanas não se falará em mais nada do que os acontecimentos do Estádio da Luz onde, energúmenos de várias colorações estarão a colocar em causa o bom nome dos portugueses e de Portugal.

Duarte Lima já era; Isaltino já foi! Foi chão que deu uvas.

Se há uns que, por serem figuras sinistras, ocupam páginas de jornais, outros há que, também, mas escondidos “atrás da moita”, o não são menos.

Os políticos de pacotilha, elevados a grande incompetência, poluem a sociedade democrática, levando o comum cidadão a desacreditar na, e nas suas virtualidades.

Recorda-se Salazar como homem impoluto, como se o País por ele criado não tivesse sido também um ninho da larápios. Menos, é certo, mas com a mesma denominação.

Quem tem por obrigação e devoção, contactar com pessoas dos mais variados estratos sociais e culturais, tem de fazer um esforço hercúleo para ficar imune a tanta desfaçatez.

Qualquer “bebágua” acha-se capaz de tudo. Até de liderar “seja o que for” – o que é não interessa – desde que lhe dê algum espaço de manobra comunicacional.

Estão, os aldrabões, distribuídos por várias áreas de actuação.

No desporto, luta-se por ser presidente de uma “coisa qualquer”, chama-se o que se chamar só para que, o vizinho não o trate pelo nome próprio, mas pela alcunha. Não importa se “ferra o cão” a treinadores e mesmo a instituições públicas; nas empresas públicas e outros lugares de nomeação, acotovelam-se os incompetentes. O factor “C” – cunha – faz lei agora como no tempo da ditadura; na política, ascendem os incompetentes e “impróprios para consumo” que, a troco de uns favores nem sempre conseguidos, conseguem comprar a consciência – os que a têm – de uns pobres coitados.

Enfim. O Orçamento Geral de Estado vai colocar tudo no seu devido lugar. Porquê? Simples. Não há lugares para distribuir, porque não há dinheiro para lhes pagar. Não há cunha que lhes valha, porque a mama secou.

Claro que para afilhados e sobrinhos a coisa vai dando…mas para comprar “votinhos” a coisa está preta.

Pode ser que os partidos políticos comecem a discutir seriamente o que preocupa os portugueses e menos os equilíbrios…para que não se “bata com o nariz em Berlim”!

A não ser que queiram ser colonizados pela Senhora Merkell!

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