O Núcleo museológico do Carro Elétrico de Coimbra só poderá avançar se houver financiamento comunitário para o projeto, que exige um investimento superior a um milhão de euros – afirmou a vice-presidente da autarquia.
“Não nos iludamos: se não tivermos essa ajuda [do Quadro de Referência Estratégico Nacional – QREN] não vamos conseguir [concretizar o projeto], com esta conjuntura com prioridades que são de índole social e financeira”, afirmou Maria José Azevedo Santos, vereadora da Cultura na Câmara de Coimbra, na sessão de apresentação do pré-programa do espaço museológico.
A integrar no Museu Municipal de Coimbra, este núcleo será instalado no edifício do antigo Museu dos Transportes, “testemunho de arqueologia industrial” – explicou, na sessão, Elisabete Carvalho, autora do estudo coadjuvada por Ágata Antunes.
À margem da apresentação, a diretora do Museu Municipal de Coimbra, Berta Duarte, disse à Agência Lusa que o espólio deste núcleo inclui um designado “carro americano”, de tração animal, datado do Século XIX, nove carros elétricos, alguns dos quais da frota inicial (1911), e o primeiro trólei que circulou em Portugal, em 1947.
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