Nos tempos difíceis que correm, em que o número de desempregados e a situação económica de alguns começa a ser desesperante, socorro-me de um artigo na revista Visão, intitulado “De desempregado a patrão”.
Se estou a receber um subsídio de desemprego e quero montar um negócio, posso pedir que esse subsídio me seja dado na totalidade, ou pedir o subsídio e crédito. Isto dá-me hipótese de apresentar um projecto no Centro de Emprego da minha área de residência, projecto apresentado mediante um requerimento entregue no Centro de Segurança Social e sobre o qual o mesmo tem de decidir em 30 dias. A instituição bancária, escolhida pelo desempregado, celebra o contrato com o IEFP. Temos depois duas linhas, Invest e Microinvest, que apoiam estes projectos.
Penso que jovens, ou menos jovens, numa situação às vezes mais conformada do que propriamente sem vontade de recomeçar, podem nesta situação iniciar e dar um novo rumo à sua vida. Obviamente que não será fácil pois obriga ao assumir de riscos e a uma vontade forte de não se deixar abater pela adversidade.
Portugal precisa de todos e todos seremos poucos para que este país possa em definitivo sair da cauda da Europa e tornar-se o reflexo de um pulsar de um povo que não quer deixar que outros tomem conta de nós.
O futuro está já aí e, conforme o prometido, mais uma vez vos trago um sinal de esperança que poderá ser para muitos uma porta aberta para uma vida mais risonha.