M. Pignatelli Queiroz
Francamente, estou perplexo com a facilidade com que responsáveis políticos empregam certas expressões cujo significado, só por si, já é muito problemático.
Estou-me a referir às concepções de União e Federação. Temos (?) uma União Europeia, mas funciona mal: devia ser aperfeiçoada.
Agora querem que a Europa seja uma Federação? Esta não é uma união de estados independentes seria sim a criação de um Estado Europeu, com a natural perda da actual noção de soberanias nacionais.
No fundo e com duas das principais potências de acordo – Merchel e Sarkozy – teríamos um “novo eixo” e, sem dúvida, o IV REICH: ela, a imperatriz, ele o prefeito do palácio… Os “pais” da União devem estar tristes e frustrados e já o estavam com a retirada da Constituição da “matriz cristã” da Europa.
Ah! Sempre os minoritários laicistas (não ler laicos) a dominarem. Até quando? Para já não falar da afirmação: ”caridadezinha”, tão apregoada de há dias para cá. E já agora o que seria da imensa multidão dos mais carenciados se apenas contassem com as migalhas dos sistemas “oficiais” (não estou a falar dos madraços que recebem e não fazem nada), que cortam no que podem e sempre que podem (e não podem)?
Sem misericórdias, sem credíveis IPSS? Bom, sem dinheiro, mesmo para comida, para comida decente, só mesmo no “lixo alimentar” dos boeiros e contentores. “dixit”, por hoje…