Começa o novo ano letivo e as escolas do ensino particular, com contrato de associação, “respiram” melhor do que em janeiro. Vão ter mais turmas e mais dinheiro, por turma, do que contavam. Mas a “luta” não acabou e, no sábado, 10 de setembro, o Movimento SOS Educação volta a reunir-se, em Coimbra.
A perspetiva era “negra”: no início de agosto, os nove colégios do concelho de Coimbra sabiam que teriam de cortar dezena e meia de turmas. Sabiam, também, que o Governo “apenas” pagaria 80.080 euros, por turma e por ano. Sabiam, ainda, que o panorama seria bem pior, nos próximos anos.
Para além disto, havia as ameaças do fim dos pares pedagógicos (em Educação Visual e Tecnológico e em Estudo Acompanhado). E também do Desporto Escolar incluído na componente letiva e, portanto, pago.
Austeridade nas escolas logo em janeiro
Claro está que as escolas reagiram. Assim, à luta tenaz, travada nas ruas e nos gabinetes, acrescentaram medidas de gestão drásticas. Logo em janeiro, houve professores dispensados e outros com cortes nos ordenados. Na preparação do novo ano, avançaram mais despedimentos e também ajustamentos administrativos que afetaram os docentes: redução de horas de apoio, de direções de turmas, aumento de carga não letiva…
Entretanto, tinha havido mudança de governo. Agora, o Ministério da Educação é “comandado” por gente dos partidos que, antes, tinham apoiado as posições do ensino particular.
Mas a mudança de cor e de orientação política demorou a notar-se. Até que, de repente, a iniciativa de um grupo restrito de escolas, maioritariamente de Coimbra, permitiu que o cenário mudasse.
Versão completa na edição impressa do DIÁRIO AS BEIRAS de 8 de setembro
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