O secretário de Estado da Cultura defendeu, durante a tomada de posse dos órgãos diretivos da Fundação Côa Parque, que é preciso relançar o Vale do Côa, já que nos últimos anos houve “um hiato” no tempo.
“É preciso retomar a ligação do Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC) e do Museu do Côa (MC) com os visitantes e as populações locais. Dar-lhes voz e, ao mesmo tempo, expor a riqueza da região do Vale do Côa aos olhos do país”, disse Francisco José Viegas.
O secretário de Estado referiu ainda, que a recém-empossada direção da Fundação Côa Parque vai trabalhar nestes primeiros tempos em modo de “emergência”.
“Há uma série de problemas que requerem soluções urgentes, quer sejam materiais, quer sejam problemas relacionados com os recursos humanos ou técnicos”, acrescentou o governante.
Por outro lado, haverá ou outro período, em que será necessário ”repensar” toda uma programação do MC para 2012.
Serão estas as duas fases mais “importantes” para os próximos meses.
“É preciso tentar encontrar saídas mais imaginativas e mais criativas para solucionar os problemas levantados pela própria procura por parte dos visitantes, que se têm colocado ao Parque e ao Museu”, disse Francisco José Viegas.
Por seu lado, o presidente da Fundação Côa, Fernando Real, avançou que há uma conjunto de valências que são “úteis” para gerir o património do Vale do Côa, a começar pela equipa de técnicos.
“Dentro de um planeamento cuidado que irá ser feito no seio do conselho de administração da Fundação e contando com o envolvimento das entidades locais e associações cívicas, tentaremos projetar o Côa e a sua classificação como Património Mundial da Humanidade, da forma mais eficaz”, referiu o responsável.