Rafael Carriço já não é diretor artístico do Centro de Artes e Espetáculos (CAE). Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, o vereador da Cultura da Câmara da Figueira da Foz, António Tavares, disse que a demissão se deveu a “desentendimentos com alguma gravidade”.
António Tavares acrescentou que Rafael Carriço “ofereceu alguma resistência ao esquema de trabalho introduzido pela nova chefe da Divisão da Cultura (Margarida Ferrolas), o que “provocou desarticulação e um mau relacionamento entre o diretor artístico e os diversos setores do CAE”. A direção artística deverá repartida pelos principais responsáveis do CAE.
Em conferência de imprensa realizada esta segunda-feira (1), o diretor artístico confirmou que foi “convidado a sair” e que a demissão não implicava o fim do vínculo da companhia de dança residente (Vortice) e da escola de dança, ambas dirigidas por Rafarel Carriço, com o CAE.
Foi isto que lhe disseram António Tavares e pelo presidente da câmara, João Ataíde. No entanto, o dirigente, bailarino e coreógrafo já retirou a Vortice do CAE e encerrou a escola de artes. Mas a autarquia mantém a escola aberta, com outros professores. Reabre em setembro.
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