A tua Festa!

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Francisco Queirós

É sempre no primeiro fim-de-semana de Setembro. A 2, 3 e 4 realiza-se a 35.ª edição. “Não imaginava que houvesse uma festa assim!” – ouve-se a quem lá vai pela primeira vez. São raros os que não voltam. Na Quinta da Atalaia, na Amora, Seixal, a 2, 3 e 4 de Setembro seremos de novo surpreendidos com a maior iniciativa político-cultural de massas do país.

A Festa do “Avante!” não é uma festa qualquer. É a Festa! – dita assim por todos os que a conhecem, com ternura, que é como um mistério de cada um sobre a festa de todos. A Festa do “Avante!” é filha da criação e da dedicação de milhares de militantes e amigos do PCP. Homens, mulheres, muitos jovens, erguem todos os anos um magnífico espaço de convívio, de reflexão, de cultura, de espectáculos, de reencontro, de camaradagem e de solidariedade, fazendo da Festa um evento único. Pela Festa, apaixonamo-nos!

A Festa do jornal “Avante!”, órgão do PCP, recebe todos os anos muitos milhares de visitantes. A sua construção, a edificação de bares, restaurantes, pavilhões de artesanato, espaços culturais e desportivos, palcos e outras estruturas deve-se ao esforço voluntário dos militantes comunistas que prescindindo de dias de férias ou reservando fins-de-semana transformam com os seus braços a Quinta da Atalaia todos os anos. São milhares os construtores da Festa. Operários, empregados, desempregados, arquitectos, médicos, professores, agricultores ou estudantes fazem da sua construção jornadas inesquecíveis.

Nos três dias da Festa, milhares de militantes e amigos asseguram voluntariamente o seu funcionamento. Num restaurante, um operário serve refeições. Nas caixas, há estudantes, um desempregado, uma professora. Naquela cozinha, um cirurgião ajuda a empratar os petiscos preparados por um bancário e um agricultor, enquanto uma enfermeira, um advogado e um electricista lavam a louça. É a força de uma festa que é assim por ser a festa dos comunistas portugueses, dedicados ao seu povo e à luta da sua emancipação.

À Festa, organizações do PCP e delegações estrangeiras trazem uma pequena mostra do país, do artesanato, do folclore e da gastronomia. Ali estão em destaque as propostas políticas do PCP, o desenvolvimento da luta das populações. E há música para todos os bons gostos, os mais conhecidos artistas nacionais e estrangeiros. Há teatro, cinema, desporto, exposições. Este ano há a XVIII Bienal de Artes Plásticas, com mais de cem artistas participantes. E há sempre muita alegria, amigos novos, namoros, encontro de velhos amigos.

A Festa é um chão de esperança, um espaço de alegria construído numa terra de liberdade a dar vida ao sonho num país diferente.

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