Foto de Jot'Alves

A margem de sucesso de uma operação de prospeção de petróleo não ultrapassa os 10 por cento e neste momento a Mohave está apenas a fazer sondagens sísmicas, que deverão prosseguir por mais dois meses ao largo do Cabo Mondego. Ou seja, está a explorar o relevo da zona concessionada, com cerca de 80 quilómetros de comprimento e a uma distância da costa que varia entre duas e as 12 milhas. No total, os trabalhos desenvolvem-se numa área de 1.100 quilómetros quadrados.

A Mohave faz sondagens em Portugal desde 1993. A sua ação tem-se concentrado na zona oeste do país, em terra. Em Aljubarrota terá sido descoberta uma reserva de gás e petróleo que deverá justificar a sua exploração. “Ainda não se sabe se é suficiente”, afiança o brasileiro Arlindo Alves. Até final do ano começa o processo de avaliação que vai determinar se a extração vai ser feita num ou mais poços.

Na Figueira da Foz há petróleo? “Ainda é cedo para sabermos. Mas quando queremos encontrar uma coisa temos de ir ao encontro dela…”, responde Arlindo Alves.

Versão completa na edição impressa do DIÁRIO AS BEIRAS de 13 de agosto