As valas que atravessam as praias de Buarcos e da Tamargueira (Figueira da Foz) continuam a ser um foco de problemas ambientais. A primeira foi vedada com redes sintéticas, que ferem os olhares mais sensíveis ao (mau) aspeto estético.
Mas é o nariz que mais sofre, com o cheiro nauseabundo que emana da água parada, e na zona do parque radical improvisou-se uma casa de banho pública ao ar livre.
A Águas da Figueira deu o primeiro passo para tentar transformar o canal de esgotos a céu aberto na linha de água límpida que já foi.
A empresa fiscalizou o percurso da vala e detetou e eliminado ligações de esgotos clandestinas. “As fiscalizações continuam”, afiança João Damasceno, diretor-geral da concessionária de água de saneamento do concelho.
Por seu lado, a Administração da Região Hidrográfica do Centro (ARHC) garante que mantém “um contacto próximo” com a câmara e a Águas da Figueira, “com o objetivo de procurar resolver alguns passivos ambientais na cidade resultantes de descargas ilegais nas linhas de água e da sua artificialização, ao longo dos anos”.