António Tavares admite não conceder apoios correntes às coletividades, este ano, adiantando, porém, que ainda não foi tomada uma decisão. Se a medida for aplicada, a autarquia figueirense poupa cerca de 40 mil euros.
A proposta do titular do pelouro só não deverá avançar porque, entretanto, o seu homólogo do desporto já concedeu apoios. Esta iniciativa de Carlos Monteiro, saliente-se, cumpre o orçamento da câmara.
Todavia, a vereadora das Finanças afirma: “face às grandes dificuldades de tesouraria, a situação inclina-se para uma solução daquelas”.
Azenha Gomes, presidente da Associação de Coletividades, revela que já indagou António Tavares sobre o assunto, através de ofício, a quem solicitou uma reunião.
Enquanto aguarda por ser recebido pelo vereador, vai dizendo: “considerando que os apoios estão no orçamento e que já foram atribuídos ao desporto, as coletividades não podem ser discriminadas”.