Hoje e ontem

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Hoje, por imperativo pessoal, não quis deixar de fazer uma breve reflexão política, assente em dois princípios constitucionais fundamentais: o direito à Educação e o direito à Saúde. Não vou abordar o tema com a profundidade e a abrangência que o mesmo merece, mas quero partilhar algumas ideias que sobre o assunto fui arrumando como autarca, numa política feita de pragmatismo e de proximidade com as realidades locais.

Assim, várias questões podem ser colocadas:

1.ª – Como eram, num passado recente, as escolas do 1º ciclo, as chamadas “Escolas do Centenário” ou outras?

2.ª – Que tipo de equipamento e recursos didácticos tinham professores, alunos e comunidade escolar, disponíveis?

Eram pequenas escolas, sem aquecimento, desconfortáveis, sem equipamentos, e os que existiam eram obsoletos e inadequados, onde a presença do quadro negro de giz ainda pontuava, como a imagem dominante. Salve-se no meio de tudo isto a boa e pertinaz vontade de quem ensinava e aprendia.

Hoje felizmente a realidade é substancialmente diferente. Foram construídos um pouco por todo o lado os Centros Educativos, arquitectonicamente bem implantados, confortáveis e sobretudo equipados com recursos capazes de responderem aos grandes desafios educativos do futuro.

O nosso concelho tem já em pleno funcionamento dois Centros Educativos e um outro em fase de conclusão, fruto do empenho e cooperação desta autarquia com o Governo Central, dando assim resposta às actuais exigências em termos de competências formativas. Nunca até hoje se investiu tanto e bem em infra-estruturas escolares, num programa bem planeado e gizado a nível local e nacional, tendo em vista a qualidade científica e académica.

O PS enquanto Governo, de uma forma quase imperceptível apostou nesta área, ciente que é na educação e na formação que também se joga o desenvolvimento e o futuro de Portugal. Hoje os jovens do interior, pese embora outros constrangimentos, têm as mesmas oportunidades no direito à educação, tal como os jovens das cidades do litoral e direi mesmo da Europa.

A outra reflexão vai para o sector da saúde. Já noutros escritos, referi que a história da Guarda foi e é marcada por uma instituição assistencial que é o Sanatório Sousa Martins. A cidade tem uma boa e secular reputação na área da saúde, onde exerceram a profissão os mais conceituados médicos que o país conheceu.

Há uns anos atrás, o poder central quase que se ia esquecendo disto! Falava-se muito noutra centralidade da Cova de Beira …! Mas hoje, graças à persistência de alguns e à dedicação de outros, e ao trabalho das gentes deste concelho, o Governo do PS na pessoa de José Sócrates, soube traduzir os nossos anseios e vontades, e fez cumprir o que há muito era devido à cidade e seu concelho. Hoje podemos todos ter orgulho na obra física de um novo e remodelado Hospital Distrital que faz jus à cidade da Saúde e demonstra que no interior as suas gentes por esta via também têm o direito à saúde em termos de oferta de serviço público.

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