Há coletividades a mais no concelho, diz Fátima Trigo

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Fátima Trigo

P- Como é que se sente na pele de presidente feminino com mais mandatos consecutivos, na Figueira da Foz?

 

R- Nem me tinha dado conta desse facto. Fui para o Grupo Recreativo e Desportivo da Chã (GRDC) em 1989, cerca de 10 anos antes de entrar para a direção. Sempre que me abordavam para fazer parte da direção, tentava fugir, porque tinha de acompanhar os meus filhos nas camadas jovens da Naval. Estou na direção desde 1998, dois mandatos como vice-presidente e sou presidente desde 2000. 

P- Tem sido a falta de candidatos ao cargo ou a vontade de continuar que a mantém à frente do GRDC? 

R- Sinto que já me devia ter retirado. Todo o tempo livre que tenho – e não chega – é para a coletividade. O grupo de trabalho foi empurrado para mais um ano de mandato, porque fizemos obras no bar e assumimos não deixar o ónus de as pagar a quem vier a seguir.  

P- Acha que há coletividades a mais no concelho da Figueira da Foz? 

R- Sim. Já sentia isso antes de estar na direção do GRDC. Na freguesia de Tavarede já houve quatro grupos de folclore.  

P- Que sugere, para diminuir o número de coletividades? 

R- Há sugestões, mas acho que é difícil convencer as pessoas a aceitar a fusão de coletividades da mesma freguesia. Eu não me importava de fazer isso. 

P- Que futuro prevê para as coletividades da Figueira da Foz? 

R- Se não tiverem o apoio dos sócios, perdem a razão de existir. Se as coisas continuarem assim, há coletividades que, provavelmente, não terão razão de existir.

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