Cortes orçamentais não travam compromissos da Universidade de Coimbra

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A Universidade de Coimbra (UC) está a conseguir cumprir os seus compromissos apesar dos cortes orçamentais impostos, mas o investimento vai ficar muito aquém do programado, revela a vice-reitora Margarida Mano. Em declarações à Lusa, a responsável pelas áreas do planeamento e orçamento sublinhou que neste momento não estão em causa os compromissos salariais assumidos.

“O orçamento acautela os compromissos que estão assumidos em termos de pagamentos de vencimentos, com a informação que temos hoje”, referiu. No entanto, os limites impostos à despesas e ao investimento – acrescentou – estão a colocar dificuldades de gestão, forçando ao adiamento de muitos projetos de infraestruturas.

Seabra Santos, que abandonou o cargo de reitor da UC no final de fevereiro último, revelara à lusa que estavam em risco 89 milhões de euros com financiamentos comunitários aprovados, por dificuldade em garantir a comparticipação nacional.

“O que o anterior reitor disse, e que se veio a confirmar, o orçamento que este ano foi atribuído à Universidade de Coimbra em termos de investimento é extremamente reduzido” e “vai obrigar a escolher seletivamente os que podem avançar e os que vão ficar adiados”, referiu a vice-reitora.

Margarida Mano adiantou à Lusa que neste momento a equipa reitoral está a selecionar aqueles que deverão avançar em face das restrições impostas pela lei de execução orçamental, imposta em face das dificuldades do país.

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