Portugal tem uma taxa de aproveitamento de apenas cerca de 40 por cento das suas áreas de regadio, lamentou hoje (7), durante uma visita aos campos da margem sul do Mondego, o ministro da Agricultura, António Serrano.
“Temos um nível de aproveitamento dos nossos regadios baixo, na ordem dos 40 por cento”, afirmou o responsável. “Temos de concluir os regadios que têm condições para aumentar a taxa de aproveitamento” e onde “há agricultores que querem produzir e dar prioridade” a essas áreas, sustentou o governante, que falava durante a visita que, na manhã de hoje (7), fez a campos dos vales dos rios Pranto e Arunca, na margem sul do Mondego e integrados no projeto hidroagrícola deste rio.
O Mondego é, segundo o governante, uma das áreas onde se justifica uma concentração de esforços, pois, defendeu, “temos produção de arroz”, sobretudo “arroz carolino, de elevada qualidade, agricultores que querem produzir e projetos em condições” para serem concretizados e/ou concluídos.
Reconhecendo que o projeto hidroagrícola do Mondego, que tem mais de três décadas, se arrasta no tempo, o ministro da Agricultura lembrou que, no entanto, os empreendimentos de regadio exigem “muitos recursos financeiros” e que não basta haver “organização – embora esta seja “fundamental” – e vontade política. “É preciso encontrar meios financeiros”, sublinhou.
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