José Junqueiro
Portugal colocou mais 1.225 milhões de euros num leilão de duas linhas de bilhetes do tesouro com juros mais baixos do que era esperado e com uma procura muito superior à oferta.
Este é um bom sinal para a credibilidade da economia e do desempenho do Governo português. Com efeito, a procura acima da oferta e a queda das taxas de juro só se explicam pela maior tranquilidade e CONFIANÇA dos mercados em Portugal.
Enquanto o Presidente da República se desmultiplicou em contactos com instituições e personalidades da banca portuguesa, o Governo continuava a materializar a sua política sustentada de crescimento e desenvolvimento.
O emprego só será uma realidade alcançada por efeito da consolidação deste clima de confiança e de crescimento sustentado pelo aumento das exportações, pela diminuição da despesa, pelo aumento da produtitividade e da eficiência fiscal.
Fica claro que a determinação do Primeiro Ministro, o seu impulso pessoal para criar uma dinâmica no mercado, liderando mesmo a vontade dos agentes económicos, a CONFIANÇA que os próprios sentem e confessam nesta ENERGIA de José Sócrates, são hoje em dia factos inelutáveis que explicam este espírito de resistência e combate que alimenta a nossa esperança ganhadora.
Lamento que continuemos a não ouvir, ao mais alto nível, palavras de estímulo e encorajamento e, pelo contrário, tenhamos de nos confrontar com “explicações” tendentes a apoucar este esforço nacional. Até dá a impressão que há alguma coisa mais importante do que a NAÇÃO e do que PORTUGAL.
O mesmo se passa com o PSD e Pedro Passos Coelho.
Com o PSD ao ouvir o líder parlamentar, Miguel Macedo, a desdenhar do crescimento de 2010, tentando ignorar que a economia que mais reduziu o défice e, ao mesmo tempo, neste binómio, mais cresceu foi a portuguesa.
Com Pedro Passos Coelho, porque tenta explicar que já existe uma intervenção do BCE e que só isso explica estes resultados que, afinal, não são um mérito do Governo, desmerecendo, portanto, o esforço dos trabalhadores, dos empresários e dos portugueses em geral.
Fazer oposição ao Governo é uma coisa. Fazer oposição ao país é uma outra bem diferente. Há que haver razoabilidade. Afinal, Portugal está primeiro.
Por isso, estas atitudes, quer a este, quer ao mais alto nível, não são justas, todos reconheceremos, mas, sobretudo, não são inteligentes. E o país precisa de gente inteligente!
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