O secretário-geral do PS marcou presença no comício de candidatura de Manuel Alegre e que juntou cerca de 800 pessoas. “Estou ao lado de Manuel Alegre para cumprir o meu dever cívico e político, intervindo nesta campanha, como líder do PS, para reforçar o apoio ao candidato do nosso partido, nesta campanha eleitoral”.
Justificando este apoio, José Sócrates realçou que partilha com o candidato, os mesmos valores e um trajeto político, apesar de algumas divergências. “Temos encontros e desencontros, que nunca nos impediram de convergir na ação e na luta do PS, por um país próspero, moderno, europeu e mais justo”, disse.
Numa clara alusão ao candidato do PSD, Sócrates disse que quem falou nos últimos dias em crise e instabilidade, prestou um “mau” serviço ao país. Afinando pelo mesmo diapasão nas críticas ao candidato social-democrata, também Manuel Alegre demonstrou a sua confiança numa presença na segunda volta das eleições.
“Há dias no Funchal e hoje em Castelo Branco, reafirmo que se confirma a possibilidade de irmos efetivamente à segunda volta, ganhando as eleições”, admite. E entre críticas, a Cavaco, o candidato socialista voltou a rejeitar a vinda do FMI, para elogiar Sócrates. E classificou o opositor como um candidato de fação.
“Aqueles que me apoiam, a começar por José Sócrates, não esperam que eu seja presidente para fazer os desfazer o governo, ao contrário de outra candidatura, apoiada por dois partidos, que querem ir para o governo, estando à espera que o candidato lhes abra as portas do poder”.