Orgulhosamente português!

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O passado dia 12 de Janeiro foi uma data histórica para Portugal. Porquê? Quando tudo apontava para que o leilão de venda da dívida pública, a 10 e 4 anos, fosse um fracasso, foi um sucesso. Não só teve muita procura como, e para além das expectativas, foi negociada a dívida a menos dos tão “assombrados” 7 % de juros. E quem se sentir verdadeira e orgulhosamente português ficou feliz com esta boa notícia para os portugueses!

Sem dúvida que foi uma “chapada” de luva branca aos profetas da desgraça, que tanto querem a vinda do FMI para Portugal, com a única finalidade de tomarem o Poder e de obterem ganhos político-partidários a curto prazo. Desesperada, a oposição, quer a todo custo que o FMI entre no nosso país e até já se disponibilizaram para governar em “coligação” com o Fundo Monetário Internacional. A sede de poder é de facto muita, mas importa recordar que foi o acto eleitoral que elegeu o actual Governo. Sim, foi o povo que votou, que escolheu.

No entanto, apesar de impopulares, as medidas de combate à crise estão a trazer os seus esperados e objectivados efeitos: mais exportações, melhor economia nacional e o défice de 2010 nos 7,3%, conforme o esperado. O ano passado foi também um ano de referência no aproveitamento de fundos comunitários, a taxa de execução do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) ultrapassou o objectivo dos 20% definidos pelo Governo. Foi o ano em que houve “a maior injecção de sempre” de fundos comunitários na economia portuguesa (3.253 milhões de euros), fundos esses que foram e são determinantes para a execução por exemplo do Parque Escolar. Fundos que foram igualmente aproveitados pelas empresas e contribuíram ainda para que os portugueses tivessem mais formação. E é na área da educação/formação que o país tem apostado e tem de continuar a apostar fortemente. Ainda há escassos dias, Valter Lemos, secretário de Estado do Emprego, anunciou uma aposta em cem profissões em áreas económicas determinantes para que Portugal esteja à altura de responder com qualidade e determinação ao desafio 2011.

Para já, o FMI pode ficar “com as pantufas calçadas”, pois Portugal está a dar provas de que dá conta do recado. Os portugueses deram provas atrás de provas, ao longo da sua história, que conseguem resolver os seus problemas e é isso que, com a ajuda e o empenho de todos, vamos certamente conseguir.

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