Nobre impulsionado pelas sondagens

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Fernando Nobre começou a campanha de ontem (19) em Coimbra com um sorriso nos lábios, depois de ter confirmado os resultados de uma sondagem que lhe dá valores próximos de Manuel Alegre, embora a mesma previsão também antecipe a vitória folgada de Cavaco Silva à primeira volta.

Embalado pelas boas notícias, o candidato independente chegou a desafiar Manuel Alegre a dizer, desde já, se o apoia na segunda volta, porque “quem vai à segunda volta com o professor Cavaco Silva sou eu e quem o vai vencer sou eu”.

No Mercado D. Pedro V

Numa visita matinal ao mercado D. Pedro V, o médico da AMI também comentou as declarações de Cavaco Silva sobre os custos acrescidos de campanha numa segunda volta, ripostando “só se forem os custos da sua campanha” porque “a minha é dez vezes mais barata”, sublinhou.

Numa perspetiva local, Fernando Nobre não hesitou em defender a “reposição rápida” dos carris no Ramal da Lousã. Ao ser abordado por responsáveis do movimento cívico que contesta a suspensão das obras do metro, Fernando Nobre sublinhou que “nunca a deviam ter arrancado sem haver uma substituição alternativa”, acrescentando, com uma citação simbólica, que “as populações têm direito à indignação, como dizia há bastantes anos o doutor Mário Soares”.

Perante António Si-mões, administrador não executivo da Metro Mondego e membro do movimento cívico, o candidato mostrou-se resignado de que, perante as limitações financeiras do país, pouco mais se poderá fazer do que a reposição da linha férrea que existiu até ao início de 2010, concluindo com um lacónico “metro, enfim, não acredito”.

Comício no Hotel D. Inês

Depois de ter estado em Coimbra de manhã, regressou à noite para uma festa/comício no Hotel D. Inês, com animação musical a cargo de Paco Bandeira. Nesse meio tempo deslocou-se a Santarém e Nazaré.

Oportunidade para afirmar que “quero ouvir as pessoas e continuarei a frequentar os cafés que frequento e a andar a pé pelas ruas. Não tenho medo que ninguém me faça mal e não vou precisar de ter dez seguranças”, assegurou.

Ao longo da campanha faz-se acompanhar por um hino concebido à medida: “Há muitos Homens num Só!”, cantado por Rui Veloso e Luís Represas. O poema elogia um homem que não dorme, mas leva a “pátria em braços, que só ele sabe, que só ele cala, no colo que embala”.

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