Mãe de Renato Seabra ainda não conseguiu falar com o filho

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O modelo português de 21 anos, acusado do homicídio de Carlos Castro, continua detido no hospital Bellevue em Nova Iorque, sendo que ontem já deixou a ala psiquiátrica da unidade de saúde na zona leste de Manhattan, tendo sido transferido para a secção prisional do mesmo hospital.

Renato Seabra está impedido de receber visitas até falar com o juiz. Isto apesar de ontem, durante o dia, Odília Pereirinha ter-se dirigido para a unidade de saúde com o objetivo de visitar o filho. O que acabou por não conseguir.

“Em grande sofrimento”

Nada se sabe sobre o estado físico e psicológico de Renato Seabra. Em entrevista ao DIÁRIO AS BEIRAS, o psiquiatra Carlos Amaral Dias, disse não ter “quaisquer dúvidas que [Renato Seabra] está em grande sofrimento”. “Um sofrimento horrível. Se não estivesse não teria feito isto”.

Para o especialista – que fala sobre o caso num “quadro estritamente especulativo” até porque desconhece o que se terá passado -, o jovem terá tido um surto psicótico.

“Todos dizem que ele era uma pessoa tímida. Não era expansivo. Isso demonstra um caráter esquizóide que nunca tinha sido revelado”, diz Amaral Dias. Embora Renato Seabra fosse uma pessoa “socialmente adaptada”, aquela timidez era “uma espécie de encapotamento de sinais psicopatológicos”. “É uma forma de distanciamento em relação à realidade. E depois, manifesta-se de forma súbita e disruptiva, de defesa contra a realidade”, refere o psiquiatra.

“Um pai que nunca teve”

Diogo Silva, melhor amigo de Renato Seabra, continua a acreditar na inocência do jovem modelo. “Conheço o Renato e custa-me a acreditar. Estava sob efeito de qualquer substância porque eu conheço o meu amigo. Sei que Deus é grande e há de haver justiça”, disse o amigo em declarações aos jornalistas. O informático, de 22 anos, acredita que Renato, “sendo uma pessoa humilde”, tenha visto em Carlos Castro um pai que “nunca teve”.

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