Funeral das escolas privadas segue hoje para o ministério

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Um grupo de pais e alunos, em representação das 93 escolas públicas com contrato de associação, vai depositar, esta manhã, 93 caixões em frente ao Ministério da Educação, em Lisboa.

A ação, que vem no seguimento das iniciativas levadas a cabo pelo SOS Movimento Educação como forma de protesto contra a nova legislação reguladora do Ensino Particular e Cooperativo, inicia-se com uma concentração junto ao Saldanha, pelas 11H30, seguida de cortejo até ao Ministério da Educação, na Avenida 5 de Outubro, onde serão colocados 93 caixões (tantos quantos as escolas).

De Coimbra, deverão seguir nove caixões funerários, em representação das escolas existentes no concelho: Colégio Rainha Santa Isabel, Colégio de S. Martinho, S. Teotónio, S. José, CAIC de Cernache, Instituto Educativo de Souselas, Cooperativa de Ensino (S. Pedro), Instituto de Almalaguês e Instituto de Lordemão.

Se em Coimbra quase todos os representantes optaram por “construir” os próprios caixões, na Granja do Ulmeiro a urna foi “encomendada” a uma funerária. “O caixão foi-nos oferecido por já ser velho e não estar na moda”, disse ao DIÁRIO AS BEIRAS Sara Alegre, uma das responsáveis do Instituto Pedro Hispano.

O objetivo da iniciativa é, de acordo com João Asseiro, presidente da Federação das Associações de Pais das Escolas Católicas e porta-voz do movimento, sensibilizar, uma vez mais, o Ministério da Educação para a “morte anunciada de escolas que prestam serviço público gratuito” e onde “mais de 50 por cento dos alunos são de famílias carenciadas e com centenas largas de crianças com necessidades especiais”.

Os caixões serão depositados abertos com a tampa ao lado, cabendo ao secretário de Estado e à ministra de Educação, Isabel Alçada, a decisão de os fechar.

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