A empresa municipal FGT vai manter a Figueira Gastronómica mas reduz drasticamente o número de eventos, passando de seis para um. Isto, sem contar com a Festa da Sardinha da Figueira da Foz, que este ano abandona os restaurantes e regressa ao Coliseu Figueirense.
Em rigor, nunca de lá saiu, uma vez que a Malta do Viso e administração da praça de touros deram continuidade ao formato popular, ao qual têm aderido milhares de pessoas. “Este ano, a Festa da Sardinha realiza-se sem os restaurantes porque a Malta do Viso já estava a trabalhar no evento (nos dias 9,10 e 11 de junho). No próximo ano veremos como vai ser”, elucida Pedro Malta, administrador da FGT.
Mário Esteves, vice-presidente da Associação de Hotelaria e Restauração do Centro (AHRC) não gostou da mudança: “os eventos gastronómicos devem ser organizados por profissionais”. O dirigente advoga que “os restaurantes da cidade têm condições para dar continuidade à Festa da Sardinha, com ou sem a FGT”. Recorda, por outro lado, que “foi a AHRC que criou e dinamizou o certame, durante muitos anos”.
Por isso, garante Mário Esteves, “a associação apoiará o evento se os restaurantes lhe quiserem dar continuidade”. E a empresa municipal de turismo também está disponível para apoiar, como fez até agora? “Apoiamos a Festa da Sardinha da Figueira da Foz (a do Coliseu)”, responde Pedro Malta, não deixando margem para dúvidas.
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