ERSUC e câmara de Coimbra negoceiam aterro

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Expira hoje (31), à meia-noite, o protocolo entre a Câmara de Coimbra e a ERSUC, para a exploração do aterro sanitário de Taveiro. A renegociação do acordo começa a ser feita segunda-feira. Mas, ontem, por pouco não ficou tudo em causa, após o desencontro das partes, numa reunião para abrir o processo negocial, agendada pela autarquia.

O prolongamento do protocolo começa, então, a ser discutido na próxima segunda-feira. À partida, a utilização do aterro – que recebe resíduos de 12 municípios, em torno de Coimbra, entre Arganil, Anadia e Soure – apenas será necessária até ao último trismestre de 2011. Segundo Alberto Santos, administrador-delegado da ERSUC, os atrasos na obra da infraestrutura que o vai substituir – a UTMB – Unidade de Tratamento Mecânico e Biológico, em Vil de Matos –, “estão controlados”.

Alberto Santos reafirma, entretanto, a determinação da ERSUC em “não ir além dos 30 euros por tonelada”, na taxa de deposição de resíduos a cobrar às câmaras, a partir de janeiro. A questão, recorde-se, foi objeto de uma recomendação da assembleia-geral da empresa, no sentido de o valor não ultrapassar os 35 euros.

“Com os dados hoje conhecidos, admito que os 30 euros possam não ser ultrapassados, nos próximos anos”. Resta saber, então, como vai este aumento chegar aos cidadãos. “Depende de cada município”, disse Alberto Santos, em Eirol (Aveiro), anteontem, salvaguardando, contudo, que isso “não acontecerá antes de 2015”.

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