EP pede para rever decisão

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Dois dos membros do Conselho de Administração da Estradas de Portugal (EP) solicitaram, através de ofício, à câmara de Coimbra para rever a sua decisão relativamente ao traçado do IC3 – Lanço Condeixa/Coimbra/IP3/IC2. Na carta, que hoje será debatida na reunião do executivo, é dito que o conteúdo da deliberação tomada a 8 de Novembro “causou bastante apreensão” junto da empresa.

Nesta data, o executivo aprovou por unanimidade a solução 1 como a “que melhor serve os interesses” da cidade no que diz respeito ao IC 3 e com os aditamentos “desde sempre exigidos pela câmara, nomeadamente a necessidade de novos nós na zona norte e sul do concelho, melhoria da ligação à EN 17 com construção de um túnel em Ceira e reformulação da ligação ao IP3”.

Ora, a EP lembra que ao ser escolhida a solução do estudo prévio “não serão consideradas todas as outras vantagens, entretanto introduzidas no traçado”. A saber: “a articulação com a EN 17 – Estrada da Beira que iria servir toda a região (a própria freguesia de Ceira que agora inviabiliza a solução, na fase de consulta pública, manifestou, por escrito, que considerava necessária a ligação do IC3 à EN 17); introdução dos nós de Almalaguês e Brafemes e aproximação do nó de Coimbra Norte à circular externa”. “Aliás, os próprios serviços técnicos da câmara, na conclusão da análise técnica das várias soluções que foram sendo desenvolvidas, consideram que esta solução é a mais vantajosa”, refere.

A Estradas de Portugal recorda que, a manter-se a decisão da autarquia, “voltar-se-á à solução já aprovada ambientalmente sem integrar as alterações que a câmara solicitou, e que a retoma do processo de avaliação ambiental permitiria e validaria”. Por outro lado, a EP realça que a nova solução “tinha parecer favorável dos vários municípios dessa região e da CIMPIN”.

Carlos Encarnação refere na informação que a declaração da EP é “incompreensível”, pois tenta colocar “o ónus da opção na câmara”. “A questão surge apenas e porque o troço submetido à apreciação da câmara e do estudo de impacte ambiental é profundamente diferente do proposta pela Ascendi”, refere o autarca.

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