Coimbra, distrito, irá certamente reagir a este incumprimento do Estado, mais uma vez, com o terminar abrupto do Metro Mondego.
Coimbra, distrito, irá certamente ser capaz de reivindicar que, pelo menos, seja reposta a situação anterior ao levantar dos rails em toda a linha da Lousã.
Objectivamente, as empresas, logo os trabalhadores e os empresários, suportaram os custos de todos os atrasos e de todas as demoras provocadas pelos transportes temporários alternativos que, agora, correm, o risco de se tornarem definitivos. E Coimbra, concelho, e Coimbra, Baixa, o que irá fazer?
Num projecto quase a atingir o Centenário (A Avenida Central), num projecto que já foi capaz de denominar uma zona (Bota Abaixo) seremos capazes de dar o impulso final?
Faltam meia dúzia de casas, menos de meia dúzia, para permitir que o sonho visionário de alguns se torne realidade.
Não se trata seque de uma questão de custos. O investimento, ao que consta avultado, estará feito e restará agora finalizar a abertura, o rasgar de um novo canal que revivifique uma Zona Nobre da nossa cidade.
Será uma anedota se Coimbra não conseguir realizar essa obra e em contrapartida surga um Bota Abaixo II.
A Avenida Central permitirá uma nova vivência, uma nova realidade comercial e será uma lufada de ar fresco na Baixa.
Está tudo feito, estão as expropriações efectuadas, o dinheiro público está investido e não há razão nenhuma, aparentemente, para que não se conclua o que se começou…há 80 anos.
Assim haja coragem! Bons Negócios e Boas Festas.