Portugal tem futuro?

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Com a reorganização da sociedade e do estado que abrange a reorganização dos partidos – para que não estejam condicionados às ideologias importadas, mas subordinando-se à ideologia e bem-estar do País. Isto comporta a adopção de princípios especulativos e operativos de uma Nova Ordem Mundial, para que os benefícios de tal comportamento se entendam a todo o nosso universo.

Com a justiça célere e justa… em que as leis se devem basear na funcionalidade das coisas, para que à funcionalidade das coisas se possa subordinar à justiça. A justiça não poderá ser uma justiça do passado, mas uma justiça dinâmica, sobre o acontecimento e antecipando-se a esses acontecimentos e às coisas, prevenindo os conflitos, tanto quando possível.

Com o ensino dirigido a uma orientação profissional, ajustado às apetências do aluno, com múltiplas variantes e em que cada etapa da formação deve preparar uma saída profissional.

Com os jubilados, reformados, aposentados a participar através dos seus conhecimentos e empreendimentos na estabilização da sociedade participando activamente na formação das gerações e organizando para tutelarem e assistirem aos jovens nas ausências dos pais por trabalho ou qualquer outra emergência. O termo “excluído social” será assim banido da nossa linguagem, por desnecessária a sua utilização. Mas, sem o restabelecimento da autoridade e credibilidade do Estado, dos pais, dos educadores, dos sindicatos… todo o esforço estará votado ao fracasso e isto não poderá suceder.

Atenção! Este país está a arder, devorado pelas chamas da incompetência e da incapacidade, resultantes de uma ética política que se sobrepôs aos princípios, para louvor e honra dos palradores que escondem a sua incapacidade atrás de leituras e palavrões estereotipados. Mas, mais grave que isso, está desnorteado, atordoado e por isso, descrente. Atormentam-no as leis que saem em catadupa; descrê dos políticos e seus agentes – sindicatos – porque secundarizam os objectivos e os princípios que devem nortear qualquer país, o nosso país, maldizendo tudo que o outro faz e não se aglutinando para defender a entusiasticamente uma plataforma comum, em que os deveres devem prevalecer sobre os direitos e em que os direitos só devem ser evocados se forem cumpridos escrupulosamente os deveres.

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